Roda de Conversa e Oficina de Cordel sobre o Estatuto do Idoso realizadas pelo Trabalho Técnico Social promovem conscientização sobre direitos no território
Na tarde desta quinta-feira, 28, os direitos do Idoso foram levados para a comunidade de um jeito diferente. Uma Oficina de Cordel foi organizada pela equipe do Trabalho Técnico Social (TTS) da avenida Perimetral Oeste juntamente com uma roda de conversa sobre o Estatuto do Idoso. A atividade tem por objetivo o fortalecimento da cidadania e a conscientização sobre direitos das comunidades que estão sendo atendidas pela Prefeitura de Aracaju nos cinco bairros situados no eixo de intervenção da obra. Os participantes produziram diversos cordéis sobre o tema, que serão diagramados e transformados em material informativo para distribuição na comunidade.
De acordo com Daniela Lira Mariz, coordenadora social da Diagonal, empresa contratada pela Prefeitura de Aracaju para execução do Trabalho Técnico Social na avenida Perimetral Oeste, o principal objetivo da oficina é discutir o tema principalmente com os idosos beneficiários do programa. “Estamos fazendo uma oficina com idosos que vivem no entorno da obra e idosos beneficiários do programa. Estamos falando sobre a importância do Estatuto do Idoso, sobre os direitos dos idosos, a importância de respeitar a legislação que cobre todos os direitos dos idosos, só que estamos fazendo isso de uma forma lúdica, interessante e atrativa, que é construir literatura de cordel com essa temática. Então, está todo mundo colocando a mão na massa, aprendendo como se faz verso, como se constrói um cordel, experimentando e fazendo literatura de cordel sobre os direitos do idoso”, explica Daniela.
A professora e oficineira cordelista Alaíde Souza Costa afirma que “a Literatura de Cordel é cultura e representa o povo brasileiro, tanto é que hoje é considerado um patrimônio imaterial brasileiro que representa o povo, representa a cultura do povo”. “As expectativas são as melhores, porque aqui em Sergipe nós temos muitos cordelistas espalhados por todas as cidades, desde crianças a idosos”, pontua. Alaíde afirma ainda que o Cordel trabalha conhecimento, gramática, rimas e homenageia pessoas importantes da história do Brasil. “Para a comunidade, isso é muito bom. Eles já estão colocando as ideias deles sobre idosos no papel, aprenderam a escrever o cordel e agora estão colocando toda a vivência deles ali”, completa.
Moradora do bairro Soledade, Ana Lúcia Santos do Nascimento diz que ficou sabendo da ação por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). “Gosto muito de participar de todas as atividades relevantes, porque a gente sabe que é assim que a gente consegue aprender. No meu caso, que já tenho uma idade mais avançada, isso ajuda bastante a distrair a mente. Hoje, estamos tendo oportunidade que antes não tínhamos. Então, nada nos impede, tendo em vista que existe toda uma equipe trabalhando para que isso aconteça, para que estejamos aproveitando essas oportunidades. Fico muito feliz por isso”, revela Ana Lúcia.
Morador da mesma região, Adilson Araujo dos Santos gosta de estar informado acerca de todo o andamento da obra da Perimetral. “Eu estava no interior quando minha irmã me avisou que estaria acontecendo essa ação aqui hoje. Como também serei afetado pela obra, sempre gosto de participar de tudo que acontece, gosto de estar por dentro, acredito que seja importante e gostei do assunto de hoje. Temos que estar por dentro de quais são nossos direitos”, conclui.